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5 dicas e cuidados para criar e aplicar as poupanças

Após um período em que a taxa de poupança dos portugueses cresceu, em 2022 voltou a descer fixando-se em 8,2%, no final do mês de agosto. As circunstâncias económicas atuais, como a inflação crescente e a maior subida de sempre nas taxas de juros pelo BCE são os grandes responsáveis por essa inversão. 

Porém, poupar é muito importante e os portugueses estão bem cientes disso, pois de acordo com o jornal ECO, 49% dos consumidores admitem fazer um esforço adicional de poupança

Segundo o Banco de Portugal, em julho de 2022 o montante em depósitos a prazo de particulares foi de 3854 milhões de euros. Esse montante pode impressionar, mas quanto rendem estes produtos? Em junho de 2022 a taxa de juro médio para depósitos a prazo até um ano estava em 0,09%. Além disso, quando desmobilizar o depósito e for liquidada a remuneração devida, sobre a mesma será cobrada uma taxa liberatória de 28%. Conclusão: estes produtos financeiros rendem pouco. 

Para que as suas poupanças – tantas vezes reunidas à custa de bastantes sacrifícios – possam multiplicar-se, devem ser aplicadas e não apenas “guardadas”. Veja as nossas dicas e cuidados para criar e aplicar as poupanças. 

1. Desenvolva a sua literacia financeira para saber aplicar as poupanças 


Qualquer adulto deve ter, pelo menos, um nível básico de literacia financeira e procurar desenvolvê-lo. Desse modo compreenderá os assuntos relacionados com o dinheiro e a sua gestão, o sistema bancário, a poupança e o investimento. Só assim poderá tomar decisões conscientes.  

Antes de avançar com qualquer investimento onde vai aplicar as poupanças, deve conhecer as suas características, a forma como funciona, o risco e outras especificidades do produto em que vai investir. 

Se não se sente habilitado para tomar decisões, ou se tem dúvidas, aconselhe-se junto de quem sabe e, sobretudo, junto de instituições credibilizadas. 

2. Reúna o capital  


Para poder aplicar as poupanças tem de as possuir, reunindo o capital a investir. É esse o primeiro passo de qualquer investimento. E, para isso, tem de saber poupar.   

Poupar é muito importante e os portugueses estão bem cientes disso, pois de acordo com o jornal ECO, 49% dos consumidores admitem fazer um esforço adicional de poupança.

Depois, poderá usar o capital reunido e outros capitais futuros (nascidos de uma poupança contínua ou de dividendos de poupanças) de diversas formas, como verá mais abaixo. Enquanto não chega lá, veja este artigo com três dicas sobre como poupar em tempos de inflação alta

3. Crie um fundo de emergência 


Por outras palavras, o seu “pé de meia” perante uma situação de emergência. 

Esse fundo, na medida em que lhe permitirá fazer face a uma situação de emergência, deve ser aplicado em produtos de baixo risco e de fácil desmobilização. Porquê? Porque se não levar até ao fim os períodos contratados nas aplicações, perderá o investimento. 

Assim, se por uma questão de emergência tiver que desmobilizar um produto antes do final do prazo contratado, que seja um com um rendimento mais baixo a fim de evitar perdas maiores. 

4. Aplicar as poupanças sim, mas com sensatez 


Tranquilidade Investimento Protegido

Os depósitos a prazo têm taxas de juro bastante baixas. Em fase de inflação alta, esses produtos podem preservar o dinheiro aplicado, mas não o rentabilizam. Há formas de fazer crescer as suas poupanças de uma maneira segura, como através do Tranquilidade Investimento Protegido.

Investir é a maneira de rentabilizar as suas poupanças, de as multiplicar. Contudo, não a qualquer custo. O objetivo é fazer crescer as poupanças que já fez e não perdê-las mais rapidamente do que o tempo que levou a reuni-las.

Assim, quando investir, tenha em atenção estes princípios:  

  • Não contraia empréstimos para investir; 
  • Conheça o seu perfil de investidor (conservador, moderado, dinâmico ou arrojado), para saber quais os produtos mais adequados para si; 
  • Independentemente do seu perfil, invista sempre com base na sua realidade e circunstâncias; 
  • Defina uma estratégia, de preferência aconselhado por um profissional competente; 
  • Analise previamente os riscos; 
  • Tenha em atenção os prazos, os custos de subscrição e as garantias dos produtos em que investe; 
  • Invista em diferentes momentos através de entregas periódicas. Desta forma reduz o esforço financeiro e pode maximizar o benefício fiscal.  
 

5. Diversifique os investimentos 


Quando investe, está a assumir riscos. Portanto, invista diversificando os riscos, sem pôr “os ovos todos no mesmo cesto". Se tiver margem de manobra para tal, distribua o seu dinheiro por diferentes produtos de poupança que proporcionem exposição a diferentes classes de ativos, setores de atividade, geografias e prazos. 

Podem ser ativos diferentes, de risco alto, médio ou baixo, seguros financeiros, compra de ações, de Certificados de Aforro ou do Tesouro etc. Se vai começar a poupar agora, vá com calma. Procure produtos de baixo risco, que lhe garantem uma parte do investimento, sem deixarem de potenciar os ganhos

Ter o dinheiro à ordem, ou em depósitos a prazo que rendem pouco, é o mesmo que ter o dinheiro debaixo do colchão. Como vimos, os depósitos a prazo têm taxas de juro bastante baixas. Em fases de inflação alta, como a que vivemos atualmente, esses produtos podem preservar o dinheiro aplicado, mas não o rentabilizam.  

Há formas de fazer crescer as suas poupanças de uma maneira segura, através de investimentos protegidos. Tranquilidade Investimento Protegido é um produto financeiro com baixo nível de risco, mas que permite poupar e otimizar os ganhos. Tem mecanismos de proteção, o que significa que ao longo do contrato (no máximo, oito anos e um dia) está garantido, no mínimo, 90% do capital que investiu e ainda pode potenciar os seus ganhos. 

Com este produto, está a garantir o seu futuro de forma equilibrada e ponderada. 

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