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Comprar uma casa: conheça 5 erros que deve evitar

Comprar uma casa é uma das decisões mais importantes que se pode tomar. Por isso, é imprescindível que seja feita de forma consciente e segura. Neste artigo explicamos-lhe tudo.

Segundo o estudo Observatório do Mercado da Habitação, entre as principais razões para a compra de casa própria estão o facto de ser um investimento, ficar tão caro comprar quanto arrendar e tornar-se um legado que se deixa aos descendentes. 

Atualmente, em Portugal a percentagem de pessoas que vive em casa própria é maior do que a que arrenda: 77,3% dos portugueses, segundo o Eurostat. Contudo, esta decisão tão importante tem também um enorme impacto financeiro. Sobretudo tendo em consideração que “aumentou a proporção das famílias proprietárias de habitação, nomeadamente as que possuem encargos”, conforme se diz na publicação Habitação Própria em Portugal numa Perspetiva Intergeracional

A mesma fonte acrescenta que esses encargos só terminam “quando o contratante tiver atingido a idade da reforma, por volta dos 65 anos”. Além do mais, de acordo com o Jornal Económico, 77,5% dos portugueses que compram casa recorrem a crédito

Assim, na hora de comprar uma casa, tome uma decisão responsável e evite cometer os cinco erros que indicamos de seguida. 

1. Não avaliar bem a sua capacidade e estabilidade financeira ao comprar uma casa 

Se recorrer a crédito, este terá de ser aprovado pelo banco, mas antes deve ser aprovado por si. Por outras palavras, faça uma avaliação prévia à sua capacidade e estabilidade financeira, colocando-se estas questões: 

Tenho capacidade para cumprir com os encargos de um empréstimo? Quando comprar uma casa saiba até quanto pode pagar e não ultrapasse esse limite. Mais: garanta que esse limite lhe deixa uma margem de manobra para lidar com imprevistos. 

Possuo um emprego estável? Se não pertence aos quadros permanentes da instituição onde trabalha, ou se mudou recentemente de emprego e ainda está no período de experiência, talvez deva esperar mais um pouco. 

Consigo fazer o pagamento de um sinal? Por norma, o banco financia a compra de habitação própria a 90%. Aos 10% restantes chama-se o sinal e princípio de pagamento que deve ser assumido pelo comprador, através de um contrato promessa de compra e venda (CPCV). Este contrato tem validade jurídica e obriga ao seu cumprimento. Quanto maior for o sinal, menor a quantia que pedirá ao banco. 

2. Não considerar os custos extras 

Encontrou a casa dos seus sonhos e o banco aprovou o empréstimo. Já pode respirar de alívio e fechar o capítulo dos gastos, certo? Errado. Há ainda outros custos a considerar: 

Custos burocráticos: A escritura de compra e venda do imóvel é obrigatória e acarreta custos notariais e registais. Há ainda documentos de apresentação obrigatória (ver ponto 4) cujos custos lhe podem ser atribuídos. No caso de financiamento, também terá de suportar os custos do processo de crédito. 

Custos com impostos: Quem comprar uma casa, tem de pagar impostos: o Imposto Municipal de Transações (IMT); o Imposto de Selo (relativo ao valor de escritura e ao valor financiado, se recorrer ao crédito) e o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), pago anualmente.  

Custos com seguros: Se recorrer ao crédito para comprar uma casa, é obrigado a fazer um seguro de vida. O Seguro Vida Crédito Casa da Tranquilidade apresenta várias vantagens, como 20% de desconto adicional para clientes com vida saudável, e uma subscrição simples, sem necessitar sair de casa. 

Consulte este artigo, no caso de ter dúvidas sobre as coberturas a contratar. A lei exige ainda um seguro contra incêndios (ou multirriscos) para os edifícios em regime de propriedade horizontal. No entanto, habitualmente contrata-se o seguro multirriscos por ser mais abrangente. 

O Seguro Casa da Tranquilidade garante proteção contra danos graves (incêndio e inundação), furto ou roubo e muito mais.  

Outros custos: Além dos custos habituais de qualquer casa (água, luz, gás, etc), se comprar uma casa em regime de propriedade horizontal, terá de pagar o condomínio. 

Seguro Vida Crédito Casa

Ao transferir o seguro de vida para a Tranquilidade, pode poupar até 60% em relação ao valor que paga atualmente.
Casal e dois filhos sentados no sofá de casa

3. Não compreender o processo de financiamento 

Ao solicitar um crédito para comprar uma casa, entenda os conceitos de termos que vão aparecer durante o processo de financiamento, como “MTIC”, “TAEG”, “taxa de juro fixa ou variável”, “Euribor” e “spread”. 

De uma forma muito simples, na taxa de juro variável, o juro resulta da soma do indexante ou taxa de referência (Euribor) e do spread. Este corresponde à margem cobrada pelos bancos e é fixada por cada instituição (em função do perfil de risco do cliente, das características do financiamento e das garantias do empréstimo). 

Neste caso, a prestação mensal a pagar é flutuante e depende da alteração do valor da Euribor. Já na taxa de juro fixa, a prestação mensal mantém-se sempre igual durante o período do pagamento do empréstimo. 

Dado que os juros variam de banco para banco, peça mais do que uma proposta e escolha a que mais o beneficiar, analisando as percentagens do MTIC e da TAEG. 

Relativamente aos seguros, saiba que não é obrigado a contratar o seguro da instituição de crédito onde fará o empréstimo. Assim, procure outras possibilidades com melhores condições e preços. 

O Seguro Vida Crédito Casa da Tranquilidade apresenta várias vantagens, como 20% de desconto adicional para clientes com vida saudável, e uma subscrição simples, sem necessitar sair de casa.


4. Não ver antecipadamente os documentos do imóvel 

Os imóveis possuem documentação que dá informação importante do ponto de vista da construção, da habitabilidade e fiscal, que convém conhecer para não correr riscos. 

Assim, quando escolher a casa peça a Certidão Permanente Predial, a Caderneta Predial, a Licença de Habitabilidade, a Ficha Técnica da Habitação, e o Certificado Energético. Todos estes documentos, aliás, são de apresentação obrigatória quando comprar uma  casa. 

Atualmente, a lei obriga também à apresentação de uma declaração escrita com o valor de todos os encargos com o condomínio, bem como os valores em dívida, se os houver. Tenha em atenção que o novo proprietário ficará responsável pelos montantes em dívida a contar da data da escritura. 

5. Não avaliar a construção e a localização da futura habitação própria 

Depois de selecionar as casas que mais lhe agradam, visite-as e observe-as atentamente. Verifique a condição estrutural dos imóveis: há humidades patentes, as madeiras estão em bom estado, as janelas possuem vidros-duplos, o exterior e áreas comuns estão limpas e cuidadas? As respostas a estas perguntas podem ajudar na seleção. 

Também a localização do imóvel é importante. A zona é bem servida de serviços (farmácia, escola, supermercados, etc)? E de transportes? 

É fácil encontrar lugar para estacionar o carro? Se não for, a casa possui garagem? 

Estes fatores são importantes e o tempo pode torná-los ainda mais relevantes, por isso faça uma avaliação rigorosa e isenta. A sua vida futura irá agradecer-lhe. 

Comprar casa própria é um sonho de muitas pessoas e o momento em que se torna realidade é sempre especial, vivido com alegria e otimismo. Não permita que essas emoções esmoreçam. 

Proteja-se – e aos seus – através de um seguro de Vida como o da Tranquilidade que:  

  • Salvaguarda a sua família de possíveis dificuldades financeiras em caso de morte prematura da pessoa segura; 
  • Se adequa à realidade de cada um e responde a todas as exigências da instituição de crédito; 
  • Pode ser contratado à distância, sem necessidade de se deslocar a um ponto de venda; 
  • Implica formalidades médicas muito reduzidas e realizadas por telefone por profissionais de saúde, para sua comodidade e com total confidencialidade. 

 

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