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Quais os efeitos das alterações climáticas na saúde do seu animal?

O aquecimento global é um problema que afeta todos os seres que habitam o planeta. Consequências desta mudança climática, como temperaturas cada vez mais extremas, catástrofes naturais frequentes ou situações de seca em muitas zonas de Portugal, são evidentes e vivenciadas diariamente. 

Em vista disso, os seres humanos procuram meios para combater as temperaturas excessivas ou proteger as casas de inundações. Contudo, existem também consequências que as mudanças climáticas podem ter nos seus animais de estimação e que devem ser tidas em conta. 

Sabe de que forma o aquecimento global afeta o seu cão ou gato? Como deve ter esse aspeto em linha de conta na manutenção do aquário para as tartarugas ou os peixes? Neste artigo, ensinamos-lhe como ajudar o seu animal de estimação neste novo contexto das mudanças climáticas. 

Consequências das alterações climáticas nos animais de estimação 

A alteração dos ritmos nas estações do ano prejudica todo o ecossistema, incluindo os nossos animais de estimação. De tal forma é isto evidente, que 73% dos veterinários acredita que os efeitos das alterações climáticas afetam negativamente os animais de estimação

Não há dúvida de que o ser humano é capaz de combater mais eficazmente os efeitos das alterações climáticas do que os animais. Portanto, conheça as principais consequências das alterações climáticas nos seus animais de estimação para que possa prevenir doenças e problemas de saúde. 

Aumento do número de parasitas e insetos 

As temperaturas elevadas acarretam uma maior proliferação de colónias de parasitas no ambiente. Esse aumento tem efeitos nos animais e, também, no Homem. Tanto que, segundo a ONU, 60% das doenças infecciosas humanas podem ser zoonóticas, ou seja, de origem animal

O calor é um terreno fértil para todos os tipos de parasitas nocivos. As alterações climáticas aumentaram o tempo de vida das pulgas e das carraças e aumentaram o tamanho das suas colónias. O mesmo se passa em relação aos mosquitos que vivem em lagoas e poças de água parada. 

Outros, como a Dirofilaria immitis – causador da doença do verme do coração, que afeta o coração dos cães, gatos e furões  – ou os parasitas intestinais, também representam um risco, pois alojam-se em órgãos vitais do animal e causam doenças graves. 

As picadas de parasitas, além de irritarem os nossos amigos de quatro patas, também podem transmitir doenças. A doença de Lyme, por exemplo, é uma infeção bacteriana transmitida por carraças que pode causar artrite, deformidades nas articulações ou febre. Sem falar na leishmaniose: em Portugal, a picada do mosquito que a transmite afeta pelo menos 6 em cada 100 cães e causa problemas crónicos de saúde nos animais de estimação e, também, nos humanos. 

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Sabia que os canários e os periquitos são propensos a ter vermes? Esses parasitas intestinais causam um grande número de doenças em aves e proliferam com as temperaturas elevadas. Um sintoma claro da existência desse problema são pequenos pontos brancos nas fezes. 

Recomendações: Num outro artigo do nosso blogue, aconselhamos sobre como evitar as pragas domésticas mais comuns. Além desses cuidados, desparasite periodicamente o seu animal de estimação e use repelentes eficazes na forma de gotas ou colares, para manter os insetos afastados. 

Problemas no sistema respiratório 

A poluição elevada nas cidades, em conjugação com as alterações de temperatura, causa um enfraquecimento do sistema respiratório dos animais de estimação. Isso faz com que doenças como a faringite, a laringite, a tosse do canil ou a pneumonia canina se tornem frequentes. 

Recomendações: Evite mudanças bruscas de temperatura, especialmente durante os meses frios do ano. Além disso, se levar o seu cão a passear com chuva, não se esqueça de o secar bem depois. Também o pode proteger da humidade e do frio com roupas impermeáveis. 

Alteração do período fértil 

O clima cada vez mais alterado também tem impacto no período fértil de alguns animais. No caso dos gatos, o cio geralmente dura apenas quinze dias na primavera, no verão e no outono. No entanto, as alterações climáticas estão a fazer com que o período fértil se estenda por mais tempo. 

Recomendações: Se a sua gata estiver com cio, não se esqueça de manter a caixa de areia o mais limpa possível. Além disso, possivelmente ela exigirá a sua atenção e carinho, por isso escove-a e afague-a. 

Insolações 

Já ouviu falar de insolação em cães? As temperaturas cada vez mais intensas durante o verão fazem com que não consigam regular a temperatura corporal. Para perceber se o seu amigo patudo está com uma insolação, esteja atento aos seguintes sinais de alarme: 

  • Respiração ofegante e muito difícil
  • Atordoamento ou dificuldade de movimentação
  • Gengivas e língua azul
  • Alteração na saliva 

As insolações nos animais de estimação não afetam apenas aqueles que saem à rua. Os coelhos e os roedores sofrem com o excesso de temperatura de forma ainda mais dolorosa. A pele destes animais protege-os do frio, mas não do calor. Por isso, as temperaturas entre 27º C e 30º C serão sufocantes, principalmente se a fêmea estiver em período de gestação. 

Recomendações: Este verão, leve o seu animal para um local na costa, onde as temperaturas são mais amenas. Conheça as 6 melhores praias de Portugal para levar o seu cão

Problemas com o pelo 

A mudança de pelo é um fenómeno que ocorre ciclicamente em muitos animais de estimação. Regra geral, os cães e os gatos tendem a mudar de pelo no verão e no outono. No entanto, as alterações sazonais constantes podem fazer com que esse processo ocorra mais vezes durante o ano. 

Os pássaros também costumam mudar as penas. Dependendo da espécie, isso pode acontecer a cada 2 ou 3 anos. Mais uma vez, as alterações climáticas e as temperaturas inconstantes desregularam estes processos naturais e podem fazer com que todas as penas caiam. 

Recomendações: Não descure os ácidos gordos e a vitamina E na alimentação dos seus amigos de quatro patas, bem como a ingestão adequada de água (sobretudo nos cães). Escove frequentemente o pelo dos gatos e cães e dê banho aos segundos uma vez por mês. 

Em relação aos pássaros, garanta que a gaiola não está num local demasiado quente e brinque com eles. Os pássaros gostam de companhia e sentem-se solitários quando não a têm, e a solidão pode manifestar-se através da queda das penas. Finalmente, leve os seus animais ao veterinário, o técnico indicado para averiguar se a perda de pelo ou penas é normal ou provocada por problemas como desidratação ou parasitas. 

Dificuldades na hibernação 

Algumas espécies de répteis, como as tartarugas, podem ter dificuldade em hibernar devido às condições climáticas. Quando isso acontece, as tartarugas entram numa profunda dormência, deixando de se alimentar e acabando por morrer de fome. A hibernação de alguns roedores também pode ser afetada. Contudo, normalmente, quando estas espécies vivem nas nossas casas, não costumam ter necessidade de hibernar. 

Recomendações: Se o seu hamster ou porquinho-da-índia entrar em hibernação, significa que a temperatura do meio ambiente está muito baixa. Evite temperaturas abaixo dos 15º C e tente acordá-lo, esfregando-o suavemente para o aquecer. Pode demorar entre 3 ou 4 horas até ele recuperar totalmente a atividade.  

Proliferação de bactérias nos aquários 

As temperaturas elevadas afetam o metabolismo dos peixes de aquário. Além disso, fazem com que se produzam mais resíduos nocivos, aumentando o risco de infeções. Para o evitar, lembre-se de manter a temperatura da água do aquário constante. Se possui peixes tropicais, a temperatura ideal é de 25º C. Já os peixes de recife, vivem mais confortavelmente a 24º C. 

Recomendações: Se a temperatura do aquário estiver muito alta, não deve adicionar água fria ou gelo. As mudanças repentinas de temperatura também afetam o equilíbrio orgânico dos peixes e das tartarugas. Tente arrefecer o aquário, impedindo a radiação solar direta. 

8 Dicas para a segurança dos animais de estimação 

Leia estas dicas para cuidar dos seus animais e os manter saudáveis! 

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1. Tenha sempre o seu animal de estimação identificado com um microchip. Isso facilitará a localização se o perder. Lembre-se de que é obrigatório para gatos, cães e furões, e que qualquer veterinário o pode colocar. 

2. Tape bem o lixo. Alimentos em decomposição, sobretudo nos climas quentes, podem tornar-se tóxicos. Este cuidado evitará que o seu animal adoeça por vasculhar o lixo. 

3. Esconda os sacos de plástico! Já sabemos que os animais de estimação adoram brincar com tudo, mas os sacos aumentam o risco de asfixia. Mantenha-os fora do alcance dos seus amigos de quatro patas. 

4. Proteja o seu animal das baixas temperaturas. Como vimos, os peixes e as tartarugas são especialmente vulneráveis ao frio. Instale um aquecedor de água no aquário. 

5. Proteja o seu animal do excesso de temperatura. Sobretudo os cães, proporcionando-lhes um ambiente com temperatura adequada e hidratando-os frequentemente. 

6. Desparasite o seu animal de estimação com frequência. Veja com o veterinário qual o cronograma de desparasitação adequado ao animal que tem em casa. Desta forma manterá todos os tipos de parasitas bem longe! 

7. Tenha cuidado com as coleiras. Algumas coleiras para cães podem causar irritação na pele ou aumentar o risco de asfixia. Opte por uma aprovada pelo veterinário do seu animal. Também não é recomendado colocar sinos nos gatos, uma vez que possuem um ouvido muito sensível aos sons, podendo afetar a sua audição. 

8. Cuide da gaiola. Certifique-se que instala poleiros na gaiola dos pássaros para que eles possam brincar. Mas nunca os coloque nos comedouros ou bebedouros, pois as fezes podem infetar os alimentos com parasitas. 

Ainda não tem seguro para seu animal de estimação? O Seguro Cães e Gatos da Tranquilidade junta o seguro de responsabilidade civil à saúde, contemplando, por exemplo, um plano completo de vacinação gratuita e a inclusão de outras por comparticipação, na rede de prestadores, incluindo a da Leishmaniose. 

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