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Quais os sinais da ansiedade nas crianças e como evitá-la?

A ansiedade é um assunto que se encontra na ordem do dia. Mas o mesmo não acontece com a ansiedade nas crianças. E o facto é que nem sempre é fácil, para um adulto, interpretar o que se passa na cabeça dos seus filhos. Além disso, as crianças são muito mais sensíveis às mudanças do que pensamos. Apesar dos cuidados e, por vezes, até da superproteção de muitos pais, é comum que algumas crianças passem por fases de ansiedade.

Portugal é um dos países da União Europeia onde a prevalência de transtornos mentais é mais elevada, noticia o Observador. Além disso, e segundo a mesma fonte, o número de adolescentes em Portugal, com sintomas depressivos, aumentou em 2022-2023. Estes dados não deixam margem para dúvidas: é essencial a atenção e a prevenção da ansiedade infantil, tendo em conta que, nestas idades, os sinais de alerta nem sempre são fáceis de identificar e que é fundamental atuar a tempo.

A ansiedade é uma emoção humana básica. E a ansiedade ocasional nas crianças faz parte do crescimento. No entanto, quando atinge picos de intensidade muito elevada, ou se mantém ao longo do tempo, pode ser perigosa. Se o seu filho se preocupa, excessivamente, por ir para a escola, parece ausente ou manifesta muita ansiedade, é possível que esteja a sofrer de ansiedade.

Mas como detetar a ansiedade nas crianças? Quais são os sintomas ou sinais de ansiedade infantilDescubra as diferentes perturbações de ansiedade infantojuvenil e os tratamentos mais eficazes para as combater ao longo dos seguintes tópicos: 

  • O que é a ansiedade?
  • Quando pode a ansiedade nas crianças constituir um problema real?
  • Quais os sinais de ansiedade nas crianças? Tipos de ansiedade nas crianças
  • Como gerir a ansiedade nas crianças
  • Quando consultar um especialista 


O que é a ansiedade?


ansiedade é uma reação natural do nosso corpo perante o stress. Surge, normalmente, quando uma pessoa sente algo como ameaça ou incómodo. Nesta situação, o corpo liberta adrenalina para combater essa ameaça.

Trata-se de uma sensação desagradável, frequentemente associada a manifestações comportamentais e físicas.

Esta reação constitui uma adaptação a situações adversas. Algumas pessoas conseguem mesmo aumentar o seu desempenho, graças a esta libertação de hormonas. No entanto, certas perturbações de ansiedade, nas crianças, são fora do comum e podem constituir um problema para a sua saúde.


Quando pode a ansiedade nas crianças constituir um problema real?


A ansiedade infantil é mais comum do que se pensa
. Surge, normalmente, quando as crianças são confrontadas com situações novas ou desafiantes. Por exemplo, a transição do jardim de infância para a escola, as visitas ao médico, as mudanças de casa ou os primeiros TPC são situações que podem desencadear crises de ansiedade.

No entanto, o que entendemos como episódios naturais de ansiedade são sempre temporários. Quando estes episódios se prolongam no tempo, ou se tornam crónicos, a ansiedade infantojuvenil pode ser um verdadeiro problema.


👉 Pode ser útil: Guia para novos pais: como receber o primeiro filho


Quais os sinais de ansiedade infantil? Tipos de ansiedade nas crianças


Como pais ou encarregados de educação, é importante desenvolver um bom "faro" para comportamentos invulgares em crianças pequenas. Dependendo da pessoa, estes podem ser mais evidentes a nível físico, através do seu comportamento ou das suas emoções.

Mas como detetar a ansiedade nas crianças? Abaixo partilhamos os sintomas de ansiedade infantil que o devem deixar alerta.


Sinais físicos de ansiedade


Os sinais físicos de ansiedade incluem:

  • recusar-se a comer o lanche ou o almoço, quer seja na creche ou na escola;
  • não ir à casa de banho, a não ser que esteja em casa;
  • dificuldade em adormecer – é este o caso do seu filho? Este artigo dá 5 dicas simples para dormir melhor,que pode experimentar e ver se o ajudam;
  • contrair os músculos;
  • mostrar-se inquieto e hiperativo;
  • tremer ou suar, em situações intimidantes, é um sintoma claro de ansiedade nas crianças;
  • dores de estômago ou dores de cabeça, embora não haja uma razão clínica para elas.


👉 Pode ser útil: Como aliviar a dor de barriga nas crianças


Sinais comportamentais de ansiedade


Entre os sinais comportamentais, estes são os mais frequentes:

  • levantar, constantemente, situações hipotéticas em que a sua vida pode estar em perigo, tais como “e se um meteorito atinge a terra?”, “já imaginaste se um vaso de flores cai em cima das nossas cabeças?”;
  • evitar participar em atividades de grupo com outras crianças;
  • recusar-se a ir à escola;
  • se o seu filho procura frequentemente a aprovação de um adulto, sejam os pais, professores ou tutores, pode estar a sofrer um episódio de ansiedade infantil;
  • fazer muitas birras;
  • apresentar padrões de comportamento insolentes ou desobedientes;
  • durante o almoço na escola, come sempre sozinho;
  • evitar atividades depois da escola com outros colegas, como aniversários, acampamentos ou passeios de fim de semana.


👉 Pode ser útil: Benefícios do desporto para crianças: um guia por idades


Sinais emocionais de ansiedade


Aprenda a reconhecer os sinais emocionais:

  • chora muito;
  • tem ataques de pânico;
  • tem acessos de raiva.

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Tipos de ansiedade nas crianças


Perturbação de ansiedade de separação


Uma das situações mais stressantes que uma criança pode viver é ver a relação dos seus pais terminar em separação. Embora algumas mudanças ocasionais de comportamento e a expressão de tristeza sejam naturais, algumas crianças mergulham numa perturbação mais profunda.

Se o seu filho se mostrar preocupado com o facto de um dos pais não voltar para casa um dia, se começar a não querer dormir sozinho, ou se se recusar a ir à escola, é importante que seja examinado e acompanhado por um especialista.

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Perturbação de stress pós-traumático


Este pode ocorrer se a criança tiver vivido uma situação de profundo impacto. Embora não desencadeie, necessariamente, transtornos de ansiedade, gera mal-estar psicológico e deve ser acompanhado.

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Fobia social


À medida que crescem, algumas crianças desenvolvem uma personalidade mais introvertida. Se isto for recorrente, o seu filho pode revelar-se excessivamente reservado,quando interage com outras crianças ou adultos. Por vezes, recusando-se a ir à escola, festas ou atividades físicas em grupo.


Fobia específica


Algumas crianças manifestam fobias específicas a animais ou a fenómenos meteorológicos como relâmpagostempestades ou vento. Podem até manifestar fobia em relação a injeções, à visão de sangue ou feridas.

Também é comum que a fobia de elevadores, da escola ou de espaços fechados conduza a perturbações de ansiedade nas crianças. Nada como estar atento e acompanhar, para poder prevenir.


Ansiedade de saúde


Dentro dos medos irracionais, algumas crianças mostram um comportamento compulsivoquando se trata da sua saúde. Isto leva a um comportamento obsessivo e deve ser acompanhado por um especialista.


Perturbação de ansiedade generalizada


Esta perturbação ocorre quando as crianças sentem preocupações irracionais sobre todo o tipo de coisas: seja o seu desempenho escolar, os seus familiares ou mesmo acontecimentos mundiais como guerras, crises económicas ou catástrofes naturais.

 

Como gerir a ansiedade nas crianças


Se o seu filho apresenta sintomas compatíveis com os acima referidos, está provavelmente preocupado em saber como gerir a ansiedade em crianças, para evitar que esta se agrave. No entanto, não se preocupe!
Há muitas crianças que sofrem desta doença, pelo que existem precedentes sobre como lidar com a ansiedade nas crianças que são muito eficazes.


Apresentamos-lhe algumas ideias para um tratamento natural da ansiedade nas crianças. Veja estas dicas:

  • Partilhe as suas preocupações com o seu filho.
    Apesar de alguns pais pensarem que discutir o assunto pode piorar a situação, a realidade é que isso não acontece. É aconselhável falar, explicitamente, com o seu filho sobre a ansiedade, de modo a compreender as preocupações que ele está a sentir e a que ele se sinta acompanhado. Se o seu filho ainda for muito pequeno, pode utilizar metáforas ou comparações que ele compreenda, como uma “onda” ou uma “montanha”, para falar sobre o processo de ansiedade;
  • Mostre afeto e proximidade em todos os momentos, para que o seu filho se sinta apoiado;
  • Encoraje o seu filho a escrever os seus pensamentos e reflexões num diário. Isso ajuda a exteriorizar os seus pensamentos e a tornar-se mais calmo;
  • Se o seu filho reproduzir comportamentos obsessivos, ensine-o a contar até 10, antes de voltar a repeti-los;
  • As crianças tendem a projetar o seu comportamento nas pessoas que as rodeiam. Envolva a sua família e a escola na prevenção de situações de stress;
  • Ensine-lhe técnicas de respiração, para que as possa pôr em prática sempre que sofre uma crise;
  • Se a criança sofre de problemas de sono, crie rotinas bem definidas para a ajudar a adormecer;
  • E as atividades ao ar livre? Brincar em contacto com a natureza tem grandes benefícios terapêuticos para as crianças;
  • Partilhe, com o seu filho, conversas sobre inteligência emocional. Isto ajuda-o a identificar melhor as suas emoções.


Quando consultar um especialista


Se a ansiedade do seu filho se intensificar, interferindo com a rotina escolar ou familiar ou com as suas relações sociais e familiares, é fundamental consultar um especialista.

Os psicólogos especializados dispõem de ferramentas e tratamentos muito eficazes para as perturbações de ansiedade nas crianças. O objetivo é ajudá-las a regressar à normalidade e reduzir – ou mesmo eliminar – os episódios de mal-estar.

 

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Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.

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