A solastalgia é a mesma coisa?
Os dois termos são confundidos, frequentemente. A solastalgia é o "sentimento de perda para o qual já não há consolação". Designa a perda dos ambientes naturais provocada pelo aquecimento climático e todas as suas implicações e consequências, assim como a perda a que os cidadãos são submetidos por causa da transformação das cidades e do desenvolvimento urbano."
Os ambientes urbanos com uma presença cada vez menor de espaços naturais, ou a poluição que nos rodeia, são muitas vezes razões que levam uma pessoa a sentir-se desta forma.
Ao contrário da ecoansiedade, a solastalgia é uma resposta mais instintiva. Mesmo assim, coincidem neste ponto: a perceção de que o ambiente natural se está a deteriorar aumenta a tristeza ou angústia interior das pessoas.
Sintomas de ansiedade climática
Se está a ler este artigo, provavelmente já se identificou com algumas das reações descritas ou já sofreu com algum destes sinais de ansiedade. Mas será que sofre mesmo de ansiedade climática? Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns:
- Momentos de stress ou de ansiedade excessiva, face a pensamentos pessimistas sobre as alterações climáticas;
- Insónias ou perturbações do sono;
- Nervosismo constante;
- Sensação de asfixia;
- Pensamentos catastróficos e a crença de que as consequências climáticas não têm retorno;
- Falta de energia e apatia.
Em geral, todos estes sintomas de ecoansiedade estão ligados ao pessimismo gerado pela crise climática. A origem está, muitas vezes, intimamente ligada a um pensamento catastrófico ou de catástrofe climática.
Como lidar com a ansiedade climática?
Se sofre de ecoansiedade, a nossa primeira dica é que procure ter consciência de que não está sozinho e de que o que está a sentir acontece a outras pessoas também. Além disso, lembre-se de que os sintomas da ecoansiedade podem ser combatidos.
Aqui estão algumas dicas sobre como o fazer:
1. Evite menosprezar ações individuais
Tem razão em argumentar que as alterações climáticas exigem uma resposta coordenada da sociedade. No entanto, evite desvalorizar a importância das ações individuais que você, ou as pessoas à sua volta, realizam. Elas também são valiosas e contribuem para abrandar a pegada de carbono!
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2. Organize-se e aja!
Em Portugal, existem muitas organizações e associações ambientais que colaboram na preservação do meio ambiente. Participar em iniciativas para cuidar do ambiente também contribuirá para o seu bem-estar emocional. E se se tornar membro de uma delas? Por que não optar por assistir a uma palestra ou a um evento presencial organizado por elas?
A Quercus e a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável são duas das mais ativas no nosso país. Tente contactá-las e junte os seus esforços!
3. Não tente convencer os céticos
Parte da sua frustração e nervosismo pode ter que ver com a indiferença que sente na sociedade, perante as alterações climáticas. Mesmo assim, não é aconselhável insistir em convencer aqueles que discordam das suas opiniões.
Ter conversas construtivas e tentar ser pedagógico é um contributo bom e positivo para a proteção do ambiente. No entanto, não deve permitir que isso se torne desgastante para si.
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4. Tire o peso dos seus ombros
Evite pensar que a responsabilidade recai toda sobre si. As suas ações individuais não podem levá-lo a acreditar que tem de assumir a responsabilidade por cada pedaço de plástico que vê na praia, pela secagem dos pântanos, ou pela poluição ambiental. Eliminar esse "fardo" vai ajudar a lidar melhor com a ecoansiedade.
5. Mantenha uma atitude positiva
Muitos especialistas afirmam que as consequências das alterações climáticas podem ser abrandadas, se se proteger o ambiente e implementar políticas de preservação da natureza, nos próximos anos. Lembre-se de que nem tudo está perdido!
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6. Adote um estilo de vida mais sustentável
Uma forma eficaz de combater a ecoansiedade é interiorizar um estilo de vida mais sustentável. Desta forma, conseguirá obter reforços positivos no seu quotidiano, que são valiosos para o planeta, mas também para si!
Vá ao supermercado com sacos de pano. Opte por alternativas a granel. Reduza o uso de plásticos de utilização única. Estas são algumas iniciativas que estão ao seu alcance e que fazem a diferença!
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7. Limite a quantidade de informação que consome
Já reparou que parte da sua ecoansiedade vem da exposição a notícias ambientais? Evite a exposição excessiva a conteúdos que o destabilizam. Para isso, opte por limitar o seu contacto com essas fontes de informação.
Se acha que a sua ecoansiedade aumenta sempre que assiste a uma floresta a arder nas notícias, desligue a televisão! Os algoritmos das redes sociais também o incentivam a consumir conteúdos que lhe interessam. Mas, mesmo que esteja interessado nas alterações climáticas (e está!), talvez a exposição a esta informação seja nociva para si. Por isso, tente limitá-la!
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Afinal, a ecoansiedade pode fazê-lo sentir-se deprimido e irritado. Mas também causar problemas de concentração, insónia, mal-estar abdominal e dores de cabeça crónicas.
Com o Seguro Saúde da Generali Tranquilidade, pode escolher livremente o seu médico, hospital ou clínica, mesmo que seja fora da rede, e receberá o reembolso online das despesas, no prazo de 72h úteis. Além disso, tem acesso a serviços como psicologia, nutrição, acupuntura, homeopatia e spas, através da Rede de Bem-estar.
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Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.