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Síndrome mão-pé-boca: sintomas, causas e tratamento

A síndrome mão-pé-boca é uma infeção com consequências ligeiras na maioria dos casos, mas é muito contagiosa. O vírus pé-mão-boca é comum entre as crianças e propaga-se com rapidez nas escolas e infantários.

Mas como ocorre o contágio deste vírus? Perceba como pode identificar os seus sintomas e como deve tratar o seu filho, se for o caso.

 

O que é a síndrome mão-pé-boca?


É uma doença contagiosa causada pelo vírus Coxsackie. Transmite-se através do contacto com crianças infetadas, do líquido das bolhas e das secreções das vias respiratórias, como o muco nasal, gotículas respiratórias pela tosse, espirros e saliva.

Normalmente, a transmissão é rápida, o que leva ao aparecimento de surtos nos locais frequentados mais pelas crianças infetadas (escolas, infantários, creches, etc.). É importante que os pais estejam atentos aos sintomas e alertem o resto do pessoal docente ao mais pequeno sinal de contágio.


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Síndrome mão-pé-boca
sintomas e diagnóstico


A identificação precoce pode ajudar a travar um surto e a melhorar o estado da criança. Estes são os sintomas vírus pé-mão-boca: 

  • Bolhas vermelhas com uma pequena bolsa de líquido no topo. Com o passar do tempo, normalmente rebentam e passam a feridas avermelhadas na pele. Costumam aparecer nas mãos e plantas dos pés;
  • Manchas vermelhas nas bochechas;
  • Comichão nas nádegas e nas coxas;
  • Úlceras no interior da boca e na língua;
  • Falta de apetite;
  • Dificuldade de concentração;
  • Dificuldade em adormecer;
  • Febre. Quando a temperatura é muito elevada, é aconselhável baixá-la.
    🌡️ Veja como tratar a febre nas crianças;
  • Dores de estômago;
  • As náuseas e a diarreia também são frequentes. 


Diagnóstico da síndrome mão-pé-boca


Os sintomas desta patologia são muito caraterísticos e, normalmente, suficientes para diagnosticar a doença. No entanto, existem testes virais capazes de detetar a presença do vírus.

À dor, febre e perda de apetite costuma seguir-se o aparecimento de bolhas nas mãos e nos pés, manchas na língua ou úlceras na boca. Contudo, mesmo que sejam estes os sintomas, deve sempre consultar o seu pediatra para confirmar o diagnóstico.


Como se transmite a síndrome mão-pé-boca e quais os períodos de incubação e contágio?


principal meio de transmissão é pelo contacto entre as pessoas. Normalmente, através de pequenas gotículas de saliva. Mas não é o único.


Formas de contágio da síndrome mão-pé-boca

Além da forma acima referida que pode acontecer, por exemplo, quando se espirra, fala ou tosse, há outras formas de contágio: 

  • através das fezes da criança. Por exemplo, após uma muda de fralda;
  • pelo contacto com objetos ou brinquedos de uma criança infetada;
  • quando se beija ou abraça a pessoa doente;
  • ao assoar o muco nasal da criança;
  • pelo líquido das bolhas, após estas rebentarem. 


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Mecanismos de transmissão da síndrome mão-pé-boca


Habitualmente, a fase de contágio mais aguda é durante a primeira semana de doença. No entanto, é possível haver contágio mesmo após o desaparecimento dos sintomas.


Medidas preventivas


higiene é a melhor prevenção contra o vírus pé-mão-boca. Habitue os seus filhos a lavar bem as mãos antes de cada refeição. Além disso, não devem partilhar brinquedos com outras crianças da escola.

É importante evitar possíveis surtos da doença. Se souber de alguma criança com sintomas compatíveis com o vírus, avise o educador. Se realmente existirem casos da virose pé-mão-boca, é preferível manter o seu filho afastado da escola durante alguns dias.

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Síndrome mão-pé-boca: tratamentos disponíveis


Se o seu filho tiver contraído a doença, apresentará os sintomas mais comuns: febre ou mal-estar e borbulhas.

✍️ É essencial dar-lhe muita água para o manter hidratado.

✍️ Os alimentos frios, como os gelados, também ajudam a baixar a temperatura.

✍️ Se o seu filho se queixar de dores na boca ou na garganta por ter úlceras na boca ou língua, opte por pratos líquidos ou cremosos. Dê-lhe sopas mornas, creme de legumes ou batidos de fruta.

✍️ Evite alimentos muito quentes ou ácidos, como os citrinos ou o molho de tomate.

✍️ Pode dar-lhe paracetamol e ibuprofeno, se notar irritação ou queixas de dores de cabeça. Mas recomendamos que siga sempre os conselhos de um especialista. Para estes casos, será útil ter um seguro de saúde com possibilidade de consultas online.

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✍️ Também pode tratar as bolhas típicas desta virose, se elas rebentarem. Sobretudo porque o líquido que deitam é contagioso. 
Aplique uma pomada antibiótica para evitar que infetem. Depois, cubra-as com uma ligadura e lave bem as suas mãos. Lembramos que é sempre importante seguir as indicações do pediatra.

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Síndrome mão-pé-boca: riscos e complicações


O vírus desta síndrome desaparece com o tempo. É considerada uma doença ligeira, embora em alguns casos existam riscos como a desidratação grave.

Outra complicação é a perda das unhas das mãos e dos pés. A esta patologia chama-se onicomadese. A boa notícia é que é reversível: as unhas voltam a crescer com o tempo.

Em casos raros, o vírus pode entrar no cérebro, causando complicações de saúde como: 

  • meningite viral – uma infeção rara que causa inflamação das meninges e do líquido que envolve o cérebro e a medula espinal;
  • encefalite – uma inflamação do cérebro, que pode pôr em risco a vida da criança. 


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Estratégias para evitar a propagação da síndrome mão-pé-boca


prevenção é a melhor forma de impedir a propagação na escola e em casa.

Siga estas dicas:

  • Lave, frequentemente, as mãos do seu filho, pelo menos durante 20 segundos. Deve fazê-lo antes de cada refeição e depois de a criança ir à casa de banho;
  • Se o seu filho contrair o vírus pé-mão-boca, tente evitar, tanto quanto possível, um contacto direto durante 2 a 3 dias;
  • Ensine o seu filho a tossir cubrindo a boca e o nariz comum lenço de papel ou com o braço. Quando isso acontecer, habitue-o a lavar novamente as mãos;
  • Limpe bem as áreas comuns da casa. Dê especial atenção aos brinquedos, talheres ou ao quarto da criança que estiver infetada;
  • Evite que a criança vá à escola ou ao infantário, se estiver infetada. Da mesma forma, tente evitar o contacto com outras pessoas durante um surto.

Perguntas frequentes

Quem é mais suscetível de contrair a síndrome mão-pé-boca?

É mais frequente nas crianças com menos de 7 anos. Contudo, este vírus pode afetar crianças de todas as idades e até mesmo adultos.

Existem vacinas disponíveis para prevenir a síndrome mão-pé-boca?

Não existem vacinas disponíveis para prevenir este vírus, embora uma boa higiene e as dicas de prevenção referidas acima sejam suficientes para conter a sua propagação.

 

 

Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.

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