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Que alergias alimentares existem? Guia de alimentos e sintomas

Estima-se que cerca de 10% da população mundial seja afetada por alguma alergia alimentarE a verdade é que a prevalência destas alergias tem aumentado, sobretudo nos países desenvolvidos.

Ainda assim, algumas pessoas não têm sequer consciência de que existem alergénios alimentares que podem desencadear uma reação do sistema imunitário. As alergias alimentares podem ser bastante perigosas, por isso, é importante detetá-las o mais cedo possível.

De qualquer forma, a reação do organismo varia de pessoa para pessoa. Em algumas, podem apenas surgir sintomas leves, como problemas digestivos ou borbulhas na pele, aos quais não dão importância ou não relacionam com uma alergia alimentar.


Sabe qual é a diferença entre alergia e intolerância?
 Neste guia explicamos tudo, em sete momentos:

  • O que é alergia alimentar?
  • Quais são os principais alimentos responsáveis pelas alergias?
  • Como é feito o diagnóstico das alergias alimentares?
  • Existe cura para a alergia alimentar?
  • Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?
  • Como agir em caso de uma alergia alimentar grave
  • Cuidados a seguir no caso de ter uma alergia alimentar

 

O que é alergia alimentar?


Trata-se de uma reação do sistema imunitário: ao entrar em contacto com a proteína de um alimento que ele considera uma ameaça, desencadeia uma reação, que funciona como uma espécie de alarme. O alimento que desencadeia essa resposta é considerado um alimento alergénico.


Principais causas de uma alergia alimentar


Fisiologicamente, uma pessoa que apresenta uma alergia alimentar produz uma quantidade excessiva do anticorpo IgE.

E, no momento em que esta entra em contacto com a proteína alergénia, é libertada uma substância química chamada histamina. É essa substância que é responsável pelos sintomas que aparecem.

Dito de outra forma, para o organismo, a proteína alergénia é uma "doença" e o corpo reage a ela através de sintomas que constituem uma reação alérgica (mais ou menos grave).

Não se sabe muito sobre as causas que levam a alergias alimentares, mas a população afetada é cada vez maior.

 

Quais são os principais alimentos responsáveis pelas alergias?


É possível ter uma reação alérgica a qualquer alimento, mas há determinados alimentos que causam essas reações mais do que outros.

Eis uma lista dos alimentos que podem causar alergia e os sintomas tipicamente mais associados:


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Como se faz o diagnóstico das alergias alimentares?


Para determinar se tem alguma alergia alimentar, deve consultar um médico especialista em alergias ou em imunologia. Terá de fazer testes de alergia alimentar, que normalmente incluem uma análise ao sangue e testes cutâneos.

As análises ao sangue permitem não só identificar a presença do anticorpo IgE no sangue, como a proteína específica que está a provocar o aumento do IgE.

Outra análise que se pode fazer é a ISAC (Immuno Solid-phase Allergen Chip). Esta identifica as reações alérgicas específicas relacionadas com um grande número de alergénicos em simultâneo. 

Os testes cutâneos consistem na colocação de alergénios na pele e na medição da reação que se forma. Para tal, realizam-se várias picadas no antebraço e nas costas com uma quantidade controlada de alergénios. Após 15 minutos, o resultado pode ser analisado, para verificar se houve alguma reação cutânea, nódulo ou pápula.

Existem também testes de provocação oral. Estes consistem na administração de quantidades controladas de alimentos potencialmente alergénios.

É essencial que estes testes sejam sempre realizados por um especialista, uma vez que podem provocar reações fortes do sistema imunitário e é necessário estar preparado para agir.


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Se suspeitar de que pode ter uma alergia alimentar, recorra ao apoio do Seguro Saúde da Generali Tranquilidade. Com o nosso seguro, pode dirigir-se a qualquer consultório, clínica ou hospital privado que faça parte da nossa rede de parceiros, marcar uma consulta e realizar testes, se necessário.
Também pode optar por um médico, hospital ou clínica que não façam parte da rede de parceiros, recebendo o reembolso online das despesas, no prazo de 72h úteis.  


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Existe cura para a alergia alimentar?


Em princípio, quando as alergias aparecem são já uma condição crónica e, por isso, sem cura.

Portanto, o melhor tratamento para a alergia é evitar qualquer tipo de contacto com o alimento que a causa. Além disso, existem no mercado anti-histamínicos que permitem aliviar os sintomas de reações leves.

Nos casos de reações mais graves, poderá ser necessário receber uma injeção de epinefrina (ou adrenalina). É importante ter consciência de que esta injeção trata a reação imunológica (o sintoma), mas não a alergia em si.

 

Este tipo de alergia é permanente?


Regra geral, as alergias alimentares são permanentes, como já referimos. Algumas podem surgir com a idade. Contudo, também é possível que uma reação alérgica evolua com o passar dos anos, intensificando-se ou suavizando-se.

 

Pode prevenir-se?


A única forma de a evitar é manter-se afastado do produto (alimento) que a provoca. Não há forma de evitar uma possível rejeição por parte do organismo.

 

Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?


A principal diferença está no facto de a alergia desencadear uma reação para combater a substância que o corpo considera perigosa, através da produção de anticorpos. Por sua vez, a intolerância aparece quando o organismo não é capaz de processar, corretamente, um composto alimentar.

Ambas podem apresentar alguns sintomas semelhantes. No entanto, as alergias alimentares são mais perigosas do que as intolerâncias alimentares.

Outra diferença importante diz respeito ao momento em que se manifestam. As reações alérgicas são imediatas. Já os sintomas de intolerância aparecem algum tempo após a ingestão dos alimentos.


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Como agir no caso de uma alergia alimentar grave


Uma reação alérgica grave pode implicar um risco para a sua saúde. Se tem alguma alergia alimentar, é recomendável ter sempre consigo uma dose de epinefrina (também conhecida como adrenalina). Trata-se de um medicamento injetável, capaz de travar os sintomas de uma reação.


Aqui, listamos os vários passos a dar, no caso de surgir uma alergia alimentar grave:

  1. Conforme aconselhamento prévio do seu médico – injete uma dose de epinefrina, em caso de sintomas de reação grave. Faça-o logo que possível, pois cada segundo conta;
  2. Chame o 112, ou peça a alguém que o faça;
  3. É aconselhável deitar-se e manter as pernas levantadas. Se tiver dificuldade em respirar ou estiver a vomitar, tente deitar-se de lado;
  4. Se os sintomas não melhorarem, pode administrar mais epinefrina após 5 minutos;
  5. Se a ajuda de emergência tardar em chegar, é urgente ir ao hospital.


⚠️ Importante: deve procurar acompanhamento por parte de um médico alergologista, de modo a que este lhe indique o melhor procedimento a seguir, para o seu caso em específico.

 

Cuidados a seguir, no caso de ter uma alergia alimentar


Fez os testes e deram positivo? Eis algumas recomendações que deve seguir:

  • Aprenda a ler as etiquetas dos alimentos. Deve estar sempre alerta, uma vez que o contacto com o alimento alergénico pode provocar uma reação;
  • Veja quais são os sintomas alérgicos mais comuns relacionados com esse alimento. Saber identificar uma reação a tempo pode salvar-lhe a vida;
  • Informe as pessoas, com quem vive e trabalha, da sua alergia. É recomendável que conheçam a sua condição e estejam preparadas para agir, caso seja necessário;
  • Se assim o seu especialista aconselhar, ande sempre com epinefrina;
  • Tenha cuidado com os contactos cruzados. Isso acontece quando, durante a preparação de uma refeição, se misturam vários alimentos. Para o evitar, lave muito bem os utensílios de cozinha e mantenha uma boa higiene no espaço.

 


Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.

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